CAPITAL SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO RURAL DE ANDRADAS-MG
Sábado, 21/09 Mesa redonda 14h.   

O senso de identidade e pertencimento, a organização social e a interação entre instituições têm sido considerados por vários estudiosos das ciências econômicas e sociais como bases fundamentais para o desenvolvimento sustentável de uma comunidade, superando a ideia de que somente o mercado, exclusivamente e por si só, é capaz de promover o desenvolvimento, a qualidade de vida, a equidade social e a preservação ambiental, surgindo assim o conceito de Capital Social. Considerando que a contextualização histórica e cultural contribui significativamente para a definição dos indicadores do Capital Social que contribuem para o desenvolvimento local, este trabalho apresenta um breve resgate histórico do município de Andradas-MG, abordando a estrutura fundiária, a contribuição dos imigrantes, em especial, dos italianos, as características do modo de produção agropecuária e as relações entre agricultores e suas organizações, procurando assim contribuir para percepção de se, e como, este setor contribui para o capital social e para o desenvolvimento do município.

(Artigo de Priscila Carolina Ricci e Maria Neuza de Carvalho).

Priscila Carolina Ricci. Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Viçosa (UFV); Mestranda em Agricultura Orgânica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Engenheira concursada da Prefeitura Municipal de Andradas, cedida como estensionista da EMATER-MG, em Andradas.